A razão é virtude em extinção, neste espaço se tenta preservar essa conquista desprezada, lembrar que a vida não está resumida à frágil visão humana.

PENSE

Seja ambicioso nos seus desejos, busque sempre o que é infinito, eterno, completo e intransferível.

O maior bem que se pode conquistar é a perfeição, seja sábio e não se contente com menos.

A matéria é apenas a mina onde garimpamos nosso conhecimento, cada pedra do nosso caminho é o tesouro que buscamos ainda bruto e aguardando lapidação.
Tenha sempre em mente essa idéia e nada haverá de lhe faltar.
Venha ser alguém que acrescenta algo à existência sem exigir mais do que ela lhe dá.

SALVE O MUNDO, COMECE POR ALGUÉM!


domingo, 13 de dezembro de 2009

LIVRO I - UM ENFOQUE RACIONAL - CONTRA-CAPA


O ensaio que vai às vossas mãos pretende uma proposta mais analítica e racional da visão espiritualista, busca conjugar os aspectos científicos e filosóficos universais por um ângulo híbrido de dois enfoques: — Um baseado no entendimento agnóstico afastando os aspectos místicos da curiosidade humana pelo desconhecido e inexplicável e outro amparado pela lógica racional que inibe os ataques infundados contra uma perspectiva natural e absolutamente cabível às explicações teóricas sobre a transcendência do Ser, mas,.. sempre, uma visão muito distante do pensamento metafísico, idéias zen ou tendentes ao telurismo, coisas que conduzem somente à divagação e bloqueiam a pesquisa séria do tema.
Fundamentalmente, se busca trabalhar a compreensão através dos dados analíticos em um primeiro plano e, num segundo, demonstrar que o Espíritonos” é e jamais poderia nãoser” (nos dois sentidos observáveis), nesses dois aspectos a dialética é crítica.
Alerta-se que quando nos embrenhamos nestas paragens literárias nos obrigamos capitular em favor das ciências admissíveis e da filosofia conscientes das nossas fraquezas (sopesando o mais profundo sentimento pitagórico nessa segunda fase). Isto nos induz ao entendimento crítico dos fatos e conseqüências o que, obrigatoriamente, nos bloqueia o acesso a quaisquer indícios de sentimento litúrgico ou ritualístico avaliando que, ironicamente, Pitágoras enveredou pelos escaninhos do misticismo.
Ainda que o tema exija a total isenção do sentimento religioso, (até poderíamos dizer, “de ofício”), o autor informa que, apesar da severidade com que trata do assunto, sua luta real é (ainda...) contra os “vendilhões do templo”, a exemplo do que fez Jesus o Nazareno coisa que, nem de longe, tenta este comparar-se Àquele, mas.., isto sim, tenta segui-Lo. A religião comercial é o alvo que se propõe derrubar (ainda que, por ora, infrutiferamente).
Uma outra geratriz polêmica reserva-se aos capítulos que envolvem a mais famosa obra literária que propriamente redundou no movimento espírita da atualidade, ou seja, o “Kardecismoou espiritismo de Kardec (Allan K.). O autor esclarece que a verdade não nos pertence, nós apenas a buscamos, todavia, a ciência atual demonstra e comprova inequivocamente que muitas das informações tidas como reveladoras (a terceira revelação), particularmente no “Livro dos Espíritos”, obra citada no presente trabalho, são, de fato, falhas e é importante que se diga, nãofalhaspor defasagem temporal, desinformação que não se deve aceitar até por recomendação do próprio professor Hippolyte logo, é de se crer que ao equívoco original vêm se somando indefinidamente mais erros singularmente por credulidade, coisa que a Humanidade atual não deve mais perpetrar.
Como merecidamente se aponta na obra presente, o magnífico trabalho do Professor Rivail não ficou obscurecido pelas falhas que se possa atribuir a má interpretação ou informação deformada do presumidoMundo dos Espíritos”, antecipadamente este autor afirma que no ensaio que coloca à apreciação do caro Leitor serão encontrados erros crassos de entendimento e, em tempo oportuno serão, por sua vez, severamente criticados e, com razão, mas,.. não será esse o “sal” do eterno aprendizado? Não estará o Professor, cuja humildade transborda de suas várias obras, preparado para ver que suas perspectivas foram atingidas em que pese os deslizes notados nas pautas da sua revolucionária epopéia da realidade espiritual? Einstein confessamente errou em inúmeras teses colocadas para a Humanidade, seu brilho é menor por isso? Jesus deliberadamente errou ao confiar a Pedro seu testemunho de na hora de sua prisão, Ele foi, por isso, esquecido por nós? E Pedro não cresceu por causa disso? Devemos ser conscientes que nossos acertos não são outra coisa senão a somatória dos nossos erros! O Espiritismo de Kardec contará infinitos degraus sobre a basecerta” de cujo conteúdo o “erro” é parte integrante, um número incontável de nós, humanos, afirma categoricamente que Deus errou ao trazer à vida o “homem”, pois este o nega, o despreza, o desconjura e finalmente, mata em seu nome, mas,.. não foi esse seu intuito? Fazer a evolução partindo da ignorância! O que seria o certo se o errado não existisse? Como encontrar luz sem a escuridão?
Quando trabalhamos publicamente, por qualquer meio, nos expomos e como somos humanos, as imperfeições vêm à tona. O mais importante será conscientizarmo-nos disso, ter em mente que por detrás dos nossos defeitos estamos nós! Removê-los é o nosso objetivo, de forma alguma, singelamente transpô-los.
Ultrapassada a fase preambular de austeridade, inclusive enfatizada de princípio (prefácio e introdução), o ensaio proposto torna-se ameno, contudo, direto e, peculiarmente, mordaz e autocrítico (caráter notado do princípio ao fim), não existe nisso intenção de disparo contra tudo e contra todos, porém, a enfática disposição de ser convicto do que se expõe. De outra forma, não se como se misturariam a cultura de quem busca obras literárias com um provável choque de estar em contato com afirmações que, longe de serem levianas, procuram a verdade.
É importante que o caro Leitor reporte-se à leitura, exatamente do prefácio e introdução, pois haverá de conhecer, de pronto, o conteúdo oferecido à apreciação. Crê-se, por outro lado, que não será surpresa alguma as afirmativas expressas ordenadamente no trabalho que se apresenta, nãocoragem, nem tampouco, satisfação em apontar equívocos, somente busca e entendimento.



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