A razão é virtude em extinção, neste espaço se tenta preservar essa conquista desprezada, lembrar que a vida não está resumida à frágil visão humana.
PENSE
Seja ambicioso nos seus desejos, busque sempre o que é infinito, eterno, completo e intransferível.
O maior bem que se pode conquistar é a perfeição, seja sábio e não se contente com menos.
A matéria é apenas a mina onde garimpamos nosso conhecimento, cada pedra do nosso caminho é o tesouro que buscamos ainda bruto e aguardando lapidação.
Tenha sempre em mente essa idéia e nada haverá de lhe faltar.
Venha ser alguém que acrescenta algo à existência sem exigir mais do que ela lhe dá.
SALVE O MUNDO, COMECE POR ALGUÉM!
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
O SEGUNDO LIVRO
Você leu meu primeiro livro?
Se você gostou leia então o segundo, talvez goste também!
Obrigado por me conhecer pelo que escrevo.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
LIVRO II - À LUZ DA RAZÃO - 1ª PARTE - INÍCIO
MARCUS SIVIERO
À luz da Razão
1a EDIÇÃO
1a EDIÇÃO – ano 2007
Esta publicação não admite reprodução sob qualquer aspecto ou forma , direitos reservados ao Autor , (Lei nº 5.988, de 14/12/73).
AOS ANÔNIMOS
É de todo uma satisfação dirigir às pessoas que , por senso crítico , porém , analítico se predisponham receber e assimilar as propostas que nesta nova obra , vêm dar continuidade às idéias do nosso primeiro trabalho “Um Enfoque Racional do Espiritualismo ”, pois que da receptividade percebida conclui-se que o diálogo está franqueado e, coube-nos razão , ao pressupor ser aquela uma via de discussão com duplo sentido onde é, democraticamente licenciado , o inalienável direito de contestar do Caro Leitor sendo que este , não apenas leu, entretanto , debateu a dialética polemizada então .
Aquela não caberia de outra forma e esta, mantém o propósito !
A eles , que transcendem a luz da minha razão , justifico as minhas reflexões .
ÍNDICE
Prefácio.................................................................................11
Introdução............................................................................15
IGUALDADE
Primeiro objetivo do Ser: Comunicar................................19
A ESCRITA E A CIVILIZAÇÃO
Primeiro passo do Ser: Comunicar......................................21
Cap. I
Cap. II
O ESPÍRITO HUMANO DE ONTEM AO AMANHÃ
“A essência do Humanismo”...............................................41
Cap. III
OS EVANGELHOS PERDIDOS.......................................81
Cap. IV
“Que razões movem os pensadores?” .............................175
Cap. V
“Especulações sadias” ......................................................205
Cap. VI
UMA QUESTÃO CRUCIAL
“Deus e a singularidade universal ” ................................ 251
Cap. VII
DESLEMBRANÇA...........................................................287
Cap. VIII
“Reflexões e justificativas em dois planos”.....................299
Cap. IX
PSEUDOPSICOGRAFIA — UM CONTO.....................315
Cap. X
FORMA PENSAMENTAR
Porque “somos” um, tecnicamente. .................................333
CAP. XI
RELAÇÕES.........................................................................343
CAP. XII
EFEMERIDADES...............................................................349
CAP. XIII
TECNOLOGIA ESPIRITUAL?.. .....................................357
CAP. XIV
SUPOSIÇÕES — OUTRO CONTO
E se Jesus viesse ao mundo hoje?.. ....................................365
POSFÁCIO...........................................................................385
O Amigo Leitor terá mais contato com o “diálogo 1” consigo mesmo e com o autor que tenta de todas as formas , de fato , conversar com a Vossa Pessoa , esperando mesmo , a possibilidade antecipada de contra-argumentar construtivamente suas locuções intelectivas interagindo sobre as ponderações impressas a seguir .
O autor .
Trabalharemos nós , o Caro Leitor e quem esta escreve, em campos onde somente o subjetivismo prevalecerá, para tanto , nos empenharemos em manter o sentido lógico balizando as considerações levadas a efeito nos capítulos que se seguirão pois , ainda que a materialidade do que nos cerceia é, exclusivamente , produto do plano ideal , é esta quem imprime no nosso Ser o crescimento por meio de parâmetros dimensionais 1.
Adota-se neste, os mesmos critérios didáticos e informativos do trabalho anterior , realçando os aspectos culturais dos pontos referendados e contando com o discernimento receptivo e qualificativo do amigo Leitor . Recorre-se ao último , no sentido de provocá-lo, não a ler simplesmente as frases e conceitos pelo que se apresentam superficialmente naquele seguimento literário , porém , pelo aprofundamento crítico inquirido ao conteúdo global da temática apresentada.
Estruturalmente, se projeta uma escrita que , independentemente das construções técnicas literárias, se propõe a convergir todo o complexo entendimento humano a um único ponto e este é, e não há como não ser , que nós somos, em síntese , um só , a “Causa Primária ”, o Deus existente e a “existir ”, “montado ” ininterruptamente de si próprio , perfeito por poder ser acrescido eternamente de componentes individuais conscientes de sua função existencial um a um , sopesando a um só tempo a vontade universal e a criação de si em si , o Universo , o Ser composto dos “neurônios ” inteligentes e individualizados desde o surgimento embrionário primordial que sempre foram criados e sempre estarão criando o que justifica um movimento periódico sem princípio ou fim , ou seja, singularmente , um “ciclo ”.
Será compromisso desse trabalho , detalhar essas reflexões justificando-as em função às transcendências das nossas ações , culminando em argumentação aceitável com padrões racionais , inteligíveis e, virtualmente viáveis à proposição sucitada, pois que dessas ações resultam o Ser que “seremos”, sem desprezar a condição de já “O” sermos em processo de ascensão , como o contínuo que galga ao conselho deliberativo de uma corporação descomunal .
É de suma relevância ressaltar que o uso dos termos “razão ” ou “racional ” insistentemente na designação das obras que vos escreve este autor , não implica em ser esta, a “razão ”, a marca da sua presença nas letras que manifesta , bem ao contrário , este , tanto quanto o Caro Leitor , busca-a incansavelmente e vale-se para tanto da escrita que , inquestionavelmente, “debate ” com quem lhe abre as páginas .
A tese que presentemente se vos oferece, terá como linha mestra o discurso sobre as implicações transcendentais que envolvem eventos aparentemente sem explicação lógica do ponto de vista físico , fatos que apontam o acaso como responsável , mas , como veremos, existe uma orientação precedente para cada ato da natureza ou da sociedade . Por isso , neste ensaio se abordará temas que demonstrarão o continuísmo do Universo na própria sociedade Humana , apontaremos que o micro e o macro-cosmo são o mesmo e que o Ser Humano , muito mais que um simples joguete da existência , é o resultado da sua própria causa .
Ao contrário do primeiro trabalho , neste não se adotarão questionamentos sistematicamente antagônicos à religiosidade, excetuadas as idéias temáticas que venham embaraçar-se, principalmente com a ciência , uma vez que , independentemente de qualquer tipo de “freio ”, esta haverá de prosperar inexoravelmente e quem vos escreve já tem posicionamento religioso firmado, público e irredutível sobre o que , para si , não é outra coisa , senão passado e, insiste, teísmo 1 e religiosidade nada têm entre si .
Ao Caro Leitor , cumpre-nos informar que as premissas fundamentais que balizaram a obra anterior , “capítulos I e II” daquela, continuarão sendo parâmetros aos argumentos nesta adotados, pois , se é certo que os rumos universais não mudam apenas evoluem cumprindo seu objetivo seria ilógico mudarmos nossa orientação dialética , porém , tendente a Hegel, nunca a Marx2.
Adentraremos, de fato , nas orlas filosóficas pertinentes a temática das questões , buscar-se-á aprofundamentos teleológicos abrangentes ao evento polemizado, expressar-se-á os pensamentos e os correspondentes pensadores que , por antecipação , insuflaram à Humanidade propostas que anteviam através das tendências psicológicas coletivas problemáticas que eram apenas virtuais à época . “Pensadores ” esses que foram e, para muitos , continuam sendo “videntes ”, “adivinhos ” e outras tantas qualificações inadequadas ao simples discernimento e senso extremamente apurados pela longa experiência de suas múltiplas vidas , bastando que se aceite isso , para já se dispor de explicação lógica aos seus predicados .
De antemão , recusar-se-á entendimentos que impliquem em posicionamentos agnósticos por radicalismo ou místicos por fundamentalismo , o autor que se vos apresenta, tem conduta literária racional , porém , com flexibilidade especulativa e, ainda que jamais se desampara da lógica em suas perspectivas subjetivas, permite à imaginação a construção de estruturas conjunturais que admitem servir como “corpo de prova ” a demonstrar se resistem à abrasão da realidade . Logo , este se autodefine com tendências de centro simplesmente por coerência literária afinal , se versa sobre o Espírito pelo enfoque da matéria .
“Você é a solução das suas questões!”
Primeiro objetivo do Ser: Sermos um em todos
A natureza é por excelência profícua , produz seus componentes com eqüidade , equilíbrio e parcimônia apesar da abundância exuberante de entes universais existentes. No plano material , já se aprendeu que são presentes desde as subpartículas energéticas até as construções de conglomerados estelares imensuráveis , no Inteligente , apenas o pensamento , que afinal , insinuamos, seja tudo em que resulta o Universo .
É observável que , fundamentalmente , esta não faz distinção entre seus produtos , basta-lhe suas existências e já vem satisfeita sua finalidade , cabe aos segundos a evolução e aprimoramento desde as “partículas ” aos “conglomerados ” e desde a Vontade Primordial ao Espírito , a própria Expressão Inteligente Universal , a síntese de um “Querer ” que manifesta o Ser que virá a querer . A incerteza , a nós pertence , não ao ciclo ideal .
Esta Vontade Primordial arremete de uma identidade virtual à infinitas conseqüências profusas, é fato entretanto , que todas, sem exceção , partiram do mesmo e único impulso , isso as conduz serem a mesma em essência , não podemos, em sã consciência , imputá-las desigualdades exatamente por questões de origem , manifestam-se de várias formas , isso é inconteste , porém , os elementos de umas confundem-se com os de outras logo , os mesmos componentes as integram.
Descabe à razão e ao senso lógico a exclusão do seu semelhante por supostas diferenças , por isso mesmo , filosoficamente seu “semelhante ”, sem errar , pode-se afirmar “idêntico ” em fases temporais diversas.
As aparências exteriores não nos são , nossa formação física estrutural é pendente do meio , nosso “Eu ” contudo , é um só em todos , expressa a Vontade Causal incessantemente , não o representa, “O” é, de fato , ainda que em vários seguimentos , como a água é água molécula a molécula e, identicamente no todo , não há como não ser “água ”.
“Sou-te” ao tempo que “me és”, não te enganes pelo que apenas vês na carne , pois que mesmo esta, em sua natureza íntima , “nos é”.
A igualdade , muito mais que vil pregação , é vocação , virtuosidade da sabedoria que encerra em si o assentimento da função universal de “Ser ” único em tudo.
Marcus Siviero
“Veja-se no próximo.”
A ESCRITA E A CIVILIZAÇÃO
Primeiro passo do Ser: Comunicar
A comunicação é observada em todas as manifestações de vida , desde a vegetal até a racional , a primeira nos comunica e às de sua espécie mostrando que a luz do Sol lhe faz falta , que a água lhe é cara , que o fogo lhe é nocivo e, fundamentalmente , que a sua existência nos é útil e à manutenção da própria “existência ” do planeta mantendo os gêneros deste vivos e atuantes , é inegável que a nossa inteligência sabe distinguir perfeitamente essa manifestação comunicativa . A segunda , contudo , não se limitou em dirigir seu olhar ao Sol ou a murchar na ausência da água , esta cresceu, disputou sua posição de destaque entre as demais espécies e, para afirmar essa peculiar condição , se impôs diferenciando sua forma comunicativa das demais .
É-nos obrigatório salientar que a maneira “coloquial ” de comunicar é, por seus próprios fundamentos , a melhor adaptação já alcançada pela civilização , isso porque , independentemente de quem assim manifesta seu pensar , tanto para os contemporâneos como para a posteridade , este o faz com um propósito específico e esse não é outro senão o de gravar na memória dos seus observadores a mensagem que pretende “passar ”.
A expressão mais difundida para tal ato é a forma literária , pois nessa vem depositado todo o conhecimento humano e de maneira muito elaborada e aperfeiçoada pela experiência do saber acumulado.
A arte existe quando esta nos expressa ao Ser os sentimentos do Espírito .
A ciência é sua tônica ao nos indicar os caminhos do conhecimento .
A sabedoria encarna na escrita quando a segunda nos eleva unindo o saber ao sentimento .
A razão se apresenta nas pautas que nos orientam pelos caminhos da História , da Geografia e das ciências que descrevem nossas circunstâncias e situações para nos possibilitar opções mais apropriadas aos próximos passos .
A literatura nos fala à alma por meio de sua arte , nos evolui o espírito através de sua ciência , nos capacita cada vez mais com sua sabedoria , nos equilibra por intermédio de suas razões , qualifica sempre mais quem dela usufrui e, se levada às últimas conseqüências , até quem supõe não dispor dela por não conhecer seus códigos (caso típico do analfabetismo) é beneficiado por ela , ainda que de forma oblíqua , pois nesse particular existe a dependência dos que interferem por meio dela sobre os despreparados.
A criação literária é, em suma , a única via de comparação ao Criador , pois ela é o exclusivo meio de materializar perpetuamente o ideal humano , levando com a mais confiável fidelidade , as experiências passadas aos demais contemporâneos e futuros “civilizados” que afinal , apenas o são , porque lêem e escrevem.
“Sempre que nos for facultado intervir em favor do próximo será nossa obrigação nos ‘intrometer’...”.
1 – Entendido estritamente como “Causa Primária ” ou “Princípio Inteligente ” indo aos limites do admissível no intuito de não personificá-lo, ainda que consciente da dificuldade para não fazê-lo.
2 – A dialética do “idealismo absoluto ” (Hegel) coaduna, por aproximação , com a proposta desta obra , o “materialismo dialético” (Marx) sequer aqui resvala.
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