A razão é virtude em extinção, neste espaço se tenta preservar essa conquista desprezada, lembrar que a vida não está resumida à frágil visão humana.

PENSE

Seja ambicioso nos seus desejos, busque sempre o que é infinito, eterno, completo e intransferível.

O maior bem que se pode conquistar é a perfeição, seja sábio e não se contente com menos.

A matéria é apenas a mina onde garimpamos nosso conhecimento, cada pedra do nosso caminho é o tesouro que buscamos ainda bruto e aguardando lapidação.
Tenha sempre em mente essa idéia e nada haverá de lhe faltar.
Venha ser alguém que acrescenta algo à existência sem exigir mais do que ela lhe dá.

SALVE O MUNDO, COMECE POR ALGUÉM!


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

LIVRO I - UM ENFOQUE RACIONAL DO ESPIRITUALISMO


MARCUS SIVIERO








Um enfoque racional do espiritualismo

“Quando crer..?”



1a  EDIÇÃO

 


Autor:MARCUS SIVIERO


1a  EDIÇÃOano 2003

Revisão : Cláudia Siviero

Esta publicação não admite reprodução sob qualquer aspecto ou forma, direitos reservados ao Autor, (Lei nº 5.988, de 14/12/73).


NÃO LEIA ESTE LIVRO!
Se antes não ler estas poucas palavras, o prefácio e a introdução!

PRIMEIRA AUTOCRÍTICA

Os dois capítulos iniciais desta obra sãoarrogantes”! Ao menos, é o que parece, não foi, contudo, intenção deste autor assim proceder, todavia, o tema abordado é imperativo predispondo-se à negação, dizemo-los, “desafiantes na sua proposta”.

Os capítulos que se seguem até a página 170 são “chatos”! Esse pensamento pode conduzir o caro Leitor a erro, pois, nesses capítulos preambulares se apresentam, para melhor entendimento, dados históricos e referências comentadas sobre a forma de ver da humanidade e do período em foco além dos pensamentos e anotações apresentados em livro comentado de autor da época. Logo, as incursões filosóficas e comparativas são obrigatórias do ponto de vista dialético, pois de outra forma, as tendências pensamentares da sociedade atual simpatizante daquelas idéias seriam ratificadas, o que, de modo algum endossamos, já que são claros, à luz da ciência presente, os equívocos observados na obra comentada, cujo autor, emérito pensador e propagador incansável do espiritualismo no ocidente, é preservado, até porque, quem assina o presente trabalho não está a altura de comentar tão ilustre figura.

Por fim, este ensaio rege suas premissas e silogismo, invariavelmente, referindo-se a dois planos existenciais, mas, não espere dessa afirmação a defesa da transcendência, seria muito ingênuo assim concluir, o fato é inegável, “o pensamento e o corpo não se confundem, mesmo para o mais ferrenho céptico conhecido”, aqui se afirma a permanência do “pensamento” (o Ser).

           O AUTOR

Para Elisabete, Fábio e Miriam

À esposa, filho e nora que me acompanham nesta viagem, quero que a minha felicidade seja a deles!

ÍNDICE
Prefácio.................................................................................09
Introdução.............................................................................15
Resposta a Um Crítico Literário...........................................19
Evolução...............................................................................25
CAP. 1
Concepção Filosófica do Universo.......................................29
CAP. 2
A Busca da Essência.............................................................35
CAP. 3
Espiritualidade e Vida, Limites da Morte .............................43
CAP. 4
Religiosidade! Alavanca.., ou Entrave?.................................51
CAP. 5
Espiritualismo! .., ou outra busca científica?.....................57
CAP. 6
Espiritualismo Contemporâneo Ocidental..............................75
CAP. 7
Professor Rivail..........................................................…........79
CAP. 8
Os Sete Princípios de Rivail...................................................87
CAP. 9
Fronteiras..............................................................................157
CAP. 10
Formas do Espírito................................................................169
CAP. 11
O Mediador e o Seu Trabalho...............................................175
CAP. 12
Comunicabilidade.................................................................179
CAP. 13
Influências.............................................................................203
CAP. 14
Meditar, por que?..................................................................227
CAP. 15
Interligação Psíquica.............................................................231

CAP. 16
Estrutura Mental...........................................................................239
CAP. 17
A Verdade e o Medo.....................................................................249
CAP. 18
Curas.............................................................................................253
CAP. 19
A Teoria da Culpa.........................................................................271
CAP. 20
Evoluir...........................................................................................275
CAP. 21
Campos Atuantes..........................................................................283
CAP. 22
Transformações.............................................................................289
CAP. 23
Conseqüências...............................................................................297
CAP. 24
Segunda Autocrítica......................................................................303
CAP.25
Valores..........................................................................................309
CAP.26
O crime em função subliminar......................................................317
CAP. 27
Escravidão Social..........................................................................333
CAP. 28
Jesusianismo..!!.............................................................................343
CAP. 29
A certeza, a crença e a opinião......................................................375
CAP. 30
Seita;.. Nunca................................................................................389
CAP.31
Elementos......................................................................................399
CONCLUSÃO
Um tributo à evolução...................................................................401
Posfácio.........................................................................................419

PREFÁCIO

A tese espiritualista não é, em hipótese alguma, uma forma eclesiástica de absorver o conhecimento da existência em planos que ultrapassam os limites dos sentidos materiais. O modo de ser de todas as coisas conhecidas e a conhecer é, absolutamente admitido pela ciência tradicional, como possível de estar presente e manifesto emfases” diversas do Universo, isto é, o que vemos, tocamos ou sentimos com os sentidos naturais são como são, apenas aparentemente, que não temos alcance experimental de extrapolar a “nossa realidade” (empirismo), mas,.. a matemática demonstra a hiper ou superposição de infinitos planos significando a total via da “coabitabilidade” de mais de, ao menos um, Universo, isso garante a possibilidade do Universo Inteligente.

A “espiritualidade” pode ser considerada uma hipótese, uma proposta teórica, um ramo lógico, porém, ainda desconhecido da ciência, uma visão filosófica do existencialismo, um tema para abordagem racional dos fatos que se sucedem, todavia, jamais deverá ser concebida como um aspecto religioso. Bem longe está a idéia de oposição clerical de qualquer espécie, pois, sem exceção, todas as “psico-ciências” apontam com comprovação que o inexplicável é externado com religiosidade pelo ser humano.

O mecanismo é simples, o intelecto quando não entende um evento por um lado e, por outro, não consegue evitá-lo, rende-se a ele misticamente, isso aconteceu com os relâmpagos, com o Sol, com as tempestades, com as estrelas e, ainda hoje, com incontáveis outros efeitos naturais, o “espírito”, é somente um deles.

Por esse motivo, qualquer paixão que envolva a transcendência existencial, deságua no “vazio”. O espiritualismo é, e breve será demonstrado cientificamente, uma singela equação lógica e racional de uma outra etapa da vida. Isso é simples de ver, todas as teorias místicas que não tinham embasamento lógico e filosófico, foram rechaçadas pela ciência, a astrologia é um exemplo, contudo, as teses inexplicáveis, porém, verificáveis, inteligíveis e inevitáveis, quer dizer, “se você fica lhe pega, se foge, bate de frente com ela”, findaram por ser explicadas e muitas, até dominadas, um caso típico é o eletromagnetismo.

Nesse contexto vem introduzido o espiritualismo, há lógica infinita na existência continuada, a ciência provou que tudo que está inserido na existência permanece, a matéria é indestrutível, a energia é permanente, é célebre a fraseNa natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, ora,.. a vida é natural, por que haveria de contrariar seu próprio princípio? É óbvio que ela se transforma, exatamente como tudo no Universo, nada mais. Nós somos quantas de vida que habita um equipamento com determinada freqüência (reencarnação), eventualmente um outro ou, quem sabe o mesmo? Planck nos forneça outro (h)[1] agora associado à “partícula inteligente”, (cada um de nós).

A visão humana do espírito é, ainda, muito infantil, no princípio (período clássico), tudo eram os “deuses” (espírito), atualmente (era tecnológica), tudo é a “mecânica energética ou quântica” (manifestações eletromagnéticas e das outras três forças), o ser humano não encontrou seu ponto de equilíbrio por ora, motivo pelo qual encontramos, por um lado, cientistas cegos de ceticismo atônitos por não explicarem uma manifestação inteligente sem interferência das mãos de alguém que se possa “tocar” e, por outro, fanáticos tresloucados, quase sempre abrigados por visões religiosas, que se atiram à frente de locomotivas arrastando milhares de toneladas pelos trilhos, com a intenção de pará-las com o pensamento, duas formas absurdas de abordar uma simples tese existencial. O racionalismo incongruente que, em fuga dos monstros, cai no colo da quimera, por um lado e a utopia inóspita que na monstruosidade das crendices a salvação contra a quimera, por outro. A vida é simples, um espelho na verdade, numa face, a imagem, “nós”, onde estamos, na outra, a realidade, “espírito”, o que somos!

Se, em tese, sim porque não se pode fazer aqui afirmações como fundamentalistas da espiritualidade, ela está “”, mas devemos aguardar a palavra da ciência para defini-la, portanto, insistindo, se em tese existe uma administração de um plano inteligente ou espiritual, de fato, será possível encontrar uma “indicação diagnósticacontra o “sintomáticoinstinto primitivo do ser humano e esta deve ser em direção ao “remédio amargo” da religião. Isto porque são inegáveis os efeitos positivos do pensamento religioso na repressão aos impulsos primatas ora refinados pela razão, entretanto, se deve salientar que o fator corretivo desse “medicamento” age porachatamentouniforme e, da mesma forma que reprime o mal instintivo, esmaga a curiosidade sadia do conhecimento. É exatamente porque a “ferramentaque move o “remédio” é a mesma que move a maldade instintiva, ou seja, a ignorância, isso é óbvio e prático, “o melhor meio de polir pedras é usar outras pedrasmas, com o cuidado de suprimi-las quando o objetivo for atingido, o diamante bruto é abrasivo e, posteriormente, o brilhante resultante é jóia que não se pode mais atritar, contudo, este é forte o bastante para riscar qualquer outro material, então ele está preparado e dispensa a “abrasãopara evoluir.

O pensamento até aqui demonstrado conduziu este autor aos princípios alinhados nos dois capítulos inaugurais deste trabalho e eles são as bases de toda a obra que vai agora às mãos do caro Leitor, o presente ensaio é a elaboração literária de alguns dos infinitos desdobramentos das afirmações ali contidas.

Neste, a concepção singular dos conceitos apresentados demonstra uma lógica imediata das razões de e do “ser”, justifica a própria existência por ângulos óbvios, intui o objetivo e, finalmente, absorve a inteligência como princípio, meio e fim. Não pretende ser a “salvação da Humanidade”, nem mesmo a verdade, apenas uma opção, uma direção, quem sabe ainda, uma proposta à introspecção, sugerindo um ordenamento, mesmo que despretensioso, de preceitos existentes, no entanto, observados aleatoriamente e considerados incongruentes justamente por serem entendidos comoregrasmorais, quando deveriam ser assimilados como etapas evolutivas singelas, harmônicas e inteligíveis a seu tempo.

A ansiedade, sofreguidão, desesperança sentidas pela humanidade, que espera um “líder”, um “salvador” produzindo “milagres”, não é mais do que sua própria ignorância existencial é, simplesmente imaginar, que “receber” é o seu propósito no contexto universal, como um jovem, quando se sente adulto, vê-se completamente desamparado, pensa ser livre de todas as amarras e incapaz de gozar a liberdade, esquecendo-se que esta é significativamente mais aprisionante que os grilhões da infância. A responsabilidade pesa diretamente na proporção do seu usufruto e, conclusivamente, nos induz ao cumprimento das diretrizes para sua manutenção; assim, o seu valor é plenamente concebido, somente quando se está em vias de perdê-la ou.., até após.

O ensaio que se vos apresenta parte de uma proposta fundamental (capítulo I), onde se oferece uma origem pressuposta, extraída de fatos já comprovados, outros ainda, ao menos teorizados por vários pensadores e amplamente aceitos nos meios científicos. Vale-se, posteriormente, de um argumento dialético presumível (capítulo II). Ampara-se assim, em uma logística provocativa de fatores conseqüentes, cuja seqüência induz a um fim, o qual nega-se com veemência propondo, em tese, uma outra “porta”. Entre o fundamento e o argumento não se explorou simplesmente o silogismo formado, porém, somaram-se deduções e conclusões das várias premissas implicadas, buscando, na tese proposta, ser o mais apodíctico possível.

Assim, justifica-se nos capítulos seguintes, a proposta e o tema, através da lógica, demonstrando-se que ambos são coerentes entre si, concluindo-se, afinal, que um “fim” é ilógico, entretanto, um ciclo é a resposta.

Apresentados como foram, tais pensamentos deixam a impressão de algo inovador; falsa é a imagem, não se pretendeu em momento algum ultrapassar os limites do conhecido, apenas demonstrá-los de forma eloqüente, coerente e sintetizada, eliminando-se a “ridículamáscara de assunto dirigido aos “iniciados”, em que..? não se sabe!

O evidente antagonismo religioso a ser notado, sequer de longe caracteriza sentimento passional, porém, apenas indiferença e esclarecimento dos fatores inibidores da intelectualidade plena, que a mentalidade religiosa produz e, acima de tudo, a mais ampla objetivação filosófica e racional do espiritualismo, completamente isenta do envolvimento místico de qualquer natureza. É a razão e não a religião que concebe a existência plena em mais do que um único plano.

É tempo, outrossim, de assinalar que a inocente do homem simples e a religião que vai ao coração dos humildes são verdadeiras e alavancam o sentido evolutivo sem explorar materialmente seus sentimentos, é instrumento rudimentar que, todavia, conduz ao conhecimento.

Ordenar as circunstâncias que indicam o que somos verdadeiramente é apenas um trabalho de observação, lógica e bom senso, predicados que dispensam qualquer idéia de “super-homem”, plenamente disponível em todo Ser Humano, que se proponha dedicar parte do seu tempo a conhecer-se.

Contestar a extinção da vida significa estar de acordo com o óbvio. Não há sentido existir fim; bastaria não ter tido começo! Isso é lógica e coerência, é este um dos fundamentos aqui apregoados.

Justificar a existência do espírito é simplesmente sê-lo. Negá-lo, será somente miopia... do “Espírito”..!

Com base nesse “espírito”, foi desenvolvida toda a obra que se vos apresenta, espera-se o melhor aproveitamento possível das idéias demonstradas, mesmo que para rechaçá-las. É o que pretende este


autor.

Conheça-te a ti mesmo”...
 Portal do Oráculo de Delphos, grafado há mais de dois mil e quinhentos anos.


INTRODUÇÃO

O “ESPÍRITO” DA OBRA.

Nesta obra, da primeira à última página, dificilmente, encontraremos alguma que, ao menos uma vez, a designação do Título desta introdução não esteja impregnada ao papel. Espera-se concluir este trabalho, com a convicção de ter tocado a sensibilidade do caro Leitor, não para convencê-lo, porém, para oferecer-lhe uma gama de proposições que lhe propiciem demarcar trilha capaz de permitir que, com estruturas mentais próprias, levem-no concordar ou mesmo contestar as idéias aqui apresentadas, formando, obviamente, um novo caminho.

Todas as “pontes”, “cordas”, “correntes”, recursos literários enfim, que serviram de referências e até de “bengala”, quando as demonstrações se mostravam algo “confusas”, foram usados com o máximo empenho em oferecer dados coerentes, amparados, o melhor possível, pela razão e pelo bom senso, até mesmo quando os limites da primeira eram “alongados”, para permitir um fluxo contínuo de idéias, sem “frear” bruscamente, apenas por vê-los no horizonte do conhecimento.

A tese espiritualista, ao contrário do que aparenta, é ainda embrionária, pouco mais do que uma simples perspectiva, tanto quanto o era a astrologia em face à astrofísica relativista ou quântica atual. É, sem sombra de dúvidas, aos olhos da ciência moderna, ponto pacífico, em que concerne merecer estudos sérios, coletar dados, pareceres, aprofundamentos teóricos e pesquisa prática insistente, aplicação de tecnologia e investimentos de ordem financeira por órgãos competentes apolíticos e não religiosos.


Descortinar o Universo Espiritual é totalmente equivalente a conquista espacial, se não mais envolvente, pois neste Universo todos, independentemente das características pessoais, podem transitar e, enfim.., queiram ou não, acabarão “lá”.

Este trabalho valeu-se de todas as formas morfológicas, filosóficas, didáticas, semânticas, simbólicas e outras, da palavra “espírito”, porém, sempre que esteve associada ao Ser ou a Inteligência que, segundo esta humilde proposta, são o mesmo elemento, foi considerado “nome próprio” ou “destaque”, precedida, portanto, da letra “E” maiúscula.

Outras deduções teístas, filosóficas ou simplesmente didáticas, foram, propositadamente, auto-explicáveis circunstancialmente à situação exposta. O recurso de “negrito” foi critério utilizado como destaque para as palavras ou frases “chaves”, principalmente quando se percebe o desvirtuamento original, sentido ambíguo ou base didática necessária, houve, de fato, a intenção, ainda que discreta, de se preservar aspectos “didáticos”, procurando, desta forma, facilitar os enfoques informativos ou raciocínios complexos, onde, muitas vezes, longos alinhamentos intelectivos, ao serem interrompidos, simplesmente alteram a arquitetura primordial e o sentido textual deve ser rebuscado.

Nãonada nas “entrelinhas”, a mordacidade, onde há, é diretamente aplicada, até mesmo como autocrítica, não se busca nesta os “aplausos”; nem a satisfação do ego, porém, pura e singularmente a verdade, até mesmo quando esta, aparentemente, nos prejudique.

É saudável alertar o caro Leitor que esta é uma obraespiritualista1 que foge ás regras tradicionais das leituras porventura conhecidas, não foi psicografada, não aponta o mundo espiritual com enfoque premiativo ou punitivo e fala do “espíritopouco importando ser este encarnado ou não, pois somos o mesmo aqui e “”, admite a existência administrativa dos acontecimentos e o risco calculado que assumimos nos dois planos, entende que o Universo espiritual interfere com o material independentemente de tecnologia própria como escrevem alguns autores, particularmente, estrangeiros cujas obras vêm traduzidas, este autor considera que tais obras formam uma “trilogia” de “Peterpan” na era espacial apenas para compatibilizar a nossa expectativa atual de comunicação com as “teoriasque vendem muitos livros. O fato é que esta é uma obrafriaque passa muito longe das ilusões e afirma que os “espíritosnão falam devagar e compassadamente como o fazem parecerinfinitosmédiuns. Este trabalho aponta que, excetuando-se as obras cuja renda é dirigida ao sustento de socorro social ou assistencial (raríssimas aliás...), devemos entender que a psicografia, como todo trabalho mediúnico, não existe para ser explorada comercialmente. Por que? Porque o plano Inteligente não é, com certeza, um empreendimento econômico. E, quem vende obra de outro e fica com a renda, está se apropriando se, ao contrário, escreve e diz ter psicografado mente e comete falsidade ideológica, ainda, se não sabe se é uma coisa ou outra, não deveria escrever.

Outro pormenor a ser considerado é que a referência mais adequada, próxima e séria que se encontra na direção do entendimento espiritualista no Brasil é a que se baseia nas escritas do Professor Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec), mas,.. é importantíssimo ressaltar, que nessas mesmas obras, existem falhas gravíssimas comprovadas pela ciência atual e, até mesmo combatidas pelo próprio Professor Rivail naquela época, apesar de estarem presentes nos seus livros. Por isso dedicamos dois capítulos neste trabalho para exaltarmos o bom conteúdo daquelas idéias e apontarmos com demonstrações em bases lógicas e cientificas, desapegados das atitudes passionais, os óbices denunciados.

Devemos ainda frisar, ser esta obra a composição de uma dialética que poderíamos designá-la por parcial, ela não vem atrelada a idéias pragmáticas ou inamovíveis, esta expõe um ponto de vista é, portanto, dependente do debate, nãocomo simplesmente entendê-la, sua própria dinâmica exige a controvérsia. Absorvê-la como uma espécie de narração ou conto, não acresceria, de fato, nada de muito significativo ao caro Leitor, pois o que aqui vem exposto é resultado de profundo contato com a própria tese proposta e não, simplesmente, algo que se “ouviu” ou “notou”, vindo assim ao papel.

“A busca é incessante e eterna, a cada encontro, porém, apenas um momento!


[1]Constante de Planck para o campo de uma partícula (h.f).
1 — O termo espírita não estará expresso ao referir-se a este trabalho apenas porque espiritualismooferece maior abrangência didática.

Um comentário:

  1. Comecei agora esta leitura maratonica sobre um tema a que me dedico sempre que paro para analizar a vida,o mundo e as coisas. O meu amigo diz no início que há alguma arrogancia na sua forma de apresentar mas não a encontrei. encontrei sim o seu raciocínio honesto e por isso de muito valor. Atá ao momento, e só li ainda a introdução não encontro matéria de que discorde e por isso vou continuar a ler, na esperança de encontrar algo que se desvie do meu enfoque para então debater com o amigo os meus pontos de vista.
    Lamento que a miopia mental e intelectual resulte em zero reações, mas tal situação não é estranha para mim, pois, embora em ambito diferente, também ando a pregar para muito poucos.
    Um abraço

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